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Quem Somos

Somos uma clínica de fisioterapia especializada na reabilitação das disfunções pélvicas femininas, masculinas e infantis.

Tratamos incontinências urinária e anal, constipação, anismo, retenção urinária, disfunções sexuais como vaginismo, dispareunia, vulvodinea.

Realizamos fisioterapia obstetrícia para preparação para parto normal e também reabilitação no pós parto.
Atendemos através de plano de saúde e particular.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

COMO A FISIOTERAPIA PODE AJUDAR NA LUTA CONTRA O CÂNCER DE PROSTATA



INTERVENÇÃO FISIOTERAPEUTICA NO CANCÊR DE PRÓSTATA
A fisioterapia pode tanto atuar no pós-operatório quanto no pré-operatório, proporcionando melhor condições de recuperação aos pacientes prostatectomizados. No caso do câncer de próstata a fisioterapia entra no tratamento ontológico e também urológico, pois além dos efeitos provocados pelo tratamento do câncer o paciente após a cirurgia na grande maioria dos casos apresenta incontinência urinaria.
Geralmente o tratamento feito no pré-operatório é mais voltado para amenizar as consequências da radioterapia e da quimioterapia, que são duas das mais importantes armas na luta contra o câncer. Os efeitos colaterais do tratamento podem comprometer diversas funções do organismo, por exemplo fraqueza e fadiga muscular, cansaço, dor e alteração de sensibilidade de pés e mãos. A Fisioterapia é capaz de promover o alívio de tais sintomas através de um programa específico de tratamento atendendo as necessidades individuais de cada paciente, nesse tipo de intervenção fisioterapêutica são usados os mais variados recursos para a qualidade do tratamento ser a melhor possível entre eles estão: técnicas de relaxamento, eletroterapia, massoterapia, exercícios motores e alongamentos musculares. Estes procedimentos são todos de cunho paliativos, pois não proporcionam a cura do paciente apenas amenizam os efeitos colaterais do tratamento contra o câncer, como ajudam os pacientes a sofrer menos com a progressão da doença.
No pós-operatório a fisioterapia vai atuar diretamente na parte musculoesquelética do paciente, de forma a recuperar a força e promover a resistência uretral anterior devido a atual incontinência urinaria decorrente da prostatectomia. Como há um desconhecimento da grande maioria dos pacientes em relação a existência do grupo muscular pélvico, a propriocepção deles é menor , ou seja, muitas vezes não sabem nem como iniciar uma contração muscular isolada nesta área. Então a fisioterapia com a eletroestimulação, eletromiografia (EMG) biofeedback, cinesioterapia ajudam o paciente a conhecer-se e então fortalecer-se. Proporcionando assim a redução da incontinência urinaria nesses pacientes prostectomizados.


Demonstração de alguns recursos citados  acima no tratamento do câncer de próstata:


  • Técnicas de relaxamento – O relaxamento é uma técnica física que auxilia nos estados de estresse, tensão muscular, ou ainda como meio revigorante que atua beneficamente sobre sua saúde física, mental e emocional. Relaxar é reduzir drasticamente a atividade muscular, física e psíquica, através de um ato consciente e auto-dirigido.
  • Eletroterapia – Dentre as intervenções fisioterapêuticas para a dor, a eletroterapia traz rápidos resultados; todavia, o alívio é variável entre os pacientes. No entanto, não é possível tratar a dor oncológica apenas com a utilização de corrente analgésica, mas, de acordo com estudos, pode se diminuir de maneira significativa o uso de analgésicos e seus efeitos colaterais.
  • Massoterapia – Acredita-se que a massagem melhore a circulação, relaxe a musculatura, produza sensação de conforto e afeto aliviando a tensão psíquica. A técnica pode ser utilizada em doentes com dor proporcionando diminuição desta.
  • Exercícios motores – Muito importante ao controle da dor por combater as síndromes de desuso, distrofia e hipotonia muscular, diminuição da amplitude articular, decorrentes de repouso prolongado e limitação da atividade local. A atividade física beneficia a melhoria do humor, qualidade de vida, função intelectual, capacidade de autocuidado, padrão de sono e alivia a ansiedade.
  • Eletromiografia (EMG) Biofeedback – é uma técnica comportamental, na qual são utilizados instrumentos visuais ou auditivos para tomar consciente a função do esfíncter e assoalho pélvico, permitindo que os pacientes treinem as contrações destes músculos.
  • Cinesioterapia – Chamada de terapia pelo movimento. São procedimentos em que se usa o movimento com os músculos, com objetivo de recuperar a função dos mesmos.

sábado, 14 de novembro de 2015

DISFUNÇÕES PÉLVICAS - VAGINISMO - INCONTINÊNCIA URINÁRIA E FECAL - TRATAMENTOS






Quando comecei a administrar uma clínica especializada no tratamento das disfunções do assoalho pélvico fiquei impressionada com o desconhecimento da população, muitas vezes pessoas que aparentemente possui conhecimentos amplos pois estudam, leem, assistem noticiários, programas educativos e tudo mais, desconhecem totalmente as disfunções e principalmente os tratamentos.

Um problema que me chamou muito a atenção foi o caso do VAGINISMO, a população realmente possui grande desconhecimento do assunto, ignoram a existência e principalmente os tratamentos.

O VAGINISMO é uma disfunção sexual que caracteriza-se pela contração involuntária dos músculos vaginais que impedem a penetração vaginal do pênis ou até mesmo de qualquer outra forma como absorventes internos, exames etc.

As causas do VAGINISMO são diversas e algumas vezes inconscientes, como:

  • Educação sexual muito rígida e repressiva por parte da família;
  • Religião muito repressora, que trata sexo como pecado;
  • Medo da dor ou mesmo medo de engravidar;
  • Abuso sexual - mesmo que tenha sido apenas "bulinada"
  • Testemunho de abuso sexual ou mesmo presenciar o ato sexual em momento inadequado (crianças);
  • Trauma relacionado a parto;
  • e vários outros motivos que levam a acreditar que sexo é ruim e/ou perigoso;


O tratamento do VAGINISMO começa na conscientização do problema, coragem e determinação para virar o jogo sem culpa ou pecado. O psicologo especializado vai ajudar muito, outro profissional muito importante é o FISIOTERAPEUTA que trabalha diretamente na musculatura pélvica para "ensinar" a mulher a ter consciência dos músculos e aprender a relaxar. Algumas vezes o tratamento pode demorar mas depende de mulher para mulher afinal cada uma tem suas experiências e determinação.



Outro problema que me chamou a atenção foram as INCONTINÊNCIAS URINÁRIA E FECAIS que também são frequentes e considerados normais. No caso da INCONTINÊNCIA URINÁRIA há que perca urina simplesmente ao sorrir, espirar, tossi ou fazer qualquer esforço e como isso ocorre com outras pessoas acham que é normal... NÃO É NORMAL e tem tratamento, precisa ser investigado para saber se há alguma doença por trás mas pode simplesmente ser musculatura frágil, afinal nem todo mundo tem a mesma força muscular.
A INCONTINÊNCIA FECAL (que eu nem sabia que existia) também é mais frequente que eu pensei e a pessoa perde fezes num esforço, quanto solta um PUUM etc a perda não precisa ser grande, até sujar a calcinha ou cueca já pode ser um alerta, agora é importante não confundir com causas passageiras como infecções alimentares ou verminose, por isso é importante procurar o médico. Outra característica são as perdas involuntárias de GASES que causam grandes constrangimentos.

Todas essas disfunções levam a uma vida mais limitada e com o passar do tempo as pessoas começam a afastar-se da vida em sociedade com medo de situações constrangedoras e tudo isso poder levar a reações psicológicas complicadas para toda a família.

Todas essas disfunções são tratadas pela fisioterapia pélvica, que é realizada por fisioterapeutas que possuem qualificação específica.  A CONFIE é uma clínica especializada na fisioterapia do Assoalho Pélvico, nossos fisioterapeutas possuem experiência em mais de 15 anos no tema, temos equipamentos de ponta e tratamos o assunto com discrição e competência técnica.